Morin (2003) traz a ideia
de educar para a era planetária.
Educar nessa perspectiva significa também religar o conhecimento, produzir um conhecimento que não seja fragmentado, para ele é essencial conhecer o destino do planeta, contribuindo para que as pessoas sintam-se parte do planeta, dependentes dos outros povos e responsáveis pelos outros, convivam em harmonia e percebam a importância do cuidado com o ambiente, o que para Morin é perceber o todo na parte e a parte no todo.
Educar nessa perspectiva significa também religar o conhecimento, produzir um conhecimento que não seja fragmentado, para ele é essencial conhecer o destino do planeta, contribuindo para que as pessoas sintam-se parte do planeta, dependentes dos outros povos e responsáveis pelos outros, convivam em harmonia e percebam a importância do cuidado com o ambiente, o que para Morin é perceber o todo na parte e a parte no todo.
Vivemos na era planetária,
com as informações e o estilo de vida cada vez mais veloz. Os alunos são os
sujeitos da era planetária, acompanham a evolução da tecnologia, possuem vários
interesses, são conectados e estão imersos num mundo globalizado.
No livro Educar na era na
planetária, o autor fala sobre o pensamento complexo, que não está associado a complicado, mas a uma
ruptura com o pensamento fixo. Refere-se àquilo que pode ser religado, fazendo
uma relação com o que é ensinado na escola, com a sistematização do ensino e a
divisão dos conteúdos.
Outra ideia do autor é a
questão de a verdade não ser absoluta, pois depende do contexto em que está
inserida, podendo ser verdade hoje e deixar de ser amanha, sendo superada por
alguma nova descoberta que faça cair por terra a antiga, ou ainda dependendo do
ponto de vista, pois cada indivíduo enxerga em determinada perspectiva,
terminando com os dominadores da verdade e do poder.
Para o autor torna-se
impossível educar fora do contexto mundial, da globalização e das necessidades globais,
e que os alunos serão sujeitos que vão tratar com as questões do planeta. A
educação necessita de sujeitos mais ativos na sociedade e compreensíveis com os
atuais problemas da atualidade, a diversidade, inclusive no que diz respeito às
questões ambientais.
O autor chama a atenção para
a crise mundial e as incertezas que permeiam a vida contemporânea. A violência,
as doenças, as agressões nos ambientes onde não pensaríamos, como as escolas, o
culto ao mercado, os sistemas econômicos extremamente exploradores.
Olhar para esse
pensamento, pensar junto, pode de certa maneira colaborar para possíveis
questionamentos em relação à educação, mais precisamente sobre a forma como
estamos conduzindo o processo de educação nas escolas. Com isso, podemos pensar
sobre a forma como as disciplinas são divididas, sem que haja a menor relação
de uma com a outra e buscar melhorias.
Referências
MORIN,
Edgar. Educar na era planetária: O
pensamento complexo como método de aprendizagem no e na incerteza. São Paulo:
Cortez, 2003.
_____________
Os sete saberes necessários a educação
do futuro. São Paulo: Cortez, 1999.
_____________
A cabeça bem feita: repensar a
reforma, reformar o pensamento. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2012.
SILVA, Juremir Machado da. Entrevista com Edgar Morin. Disponível
em: http://www.correiodopovo.com.br/blogs/juremirmachado/?p=1129
Acesso em: 6 jun. 2013.
Disponivel em: https://www.youtube.com/watch?v=shOEPRPDZEY
Acesso em: 6 jun. 2013.
Esse ficou bem bonito! Trabalho de parcerias Roseni , Sabrini e Catia
ResponderExcluiraprendendo a ligar, religar, fazer hipertexto...
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